Saturday, May 26, 2007

Volare, ôÔ...cantare!


Em momentos finais de embriaguez já um tanto nostálgica, começamos a nos despedir de Lyon. Sem saber direito o que o destino nos reserva na próxima esquina, se um retorno em breve, um retorno ao longe, um adeus...sei lá.
E perguntas girando na cabeça, medos percorrendo as veias, ansiedades e saudades, uma mistura, verdadeira bomba atômica.
E o Brasil, colorido, dá a chamada final e nos espera. E é a gente pedindo pro tempo párar, ir mais devagar..
E os amigos dizem "volta logo", a família pede "vemmmmmm" e o coração preso em algum canto nessa França, sem querer partir.
Devia eu já ter me habituado a essa minha vida que sempre foi tão cigana. Nesse meu circo da vida, já empacotei minhas lembranças, em média, dez vezes. E sempre começando do zero, às vezes do um ou do dois, mas nunca muito mais do que isso.
Enquanto não sou intimada pela TAP para partir, vou em uma fonte em Roma, com o meu pedido ao lado.
E deixa a vida me levar...