Friday, December 14, 2012

Asma

Toda mudança que você não acompanha te deixa como um dançarino fora de ritmo, em meio a apresentação em grupo para uma platéia numerosa. Os movimentos sincronizados dos demais te constrangem.  As notas musicais mudaram de Chopin para Mozart, mas você ficou de bobo, dançando ainda ao som de uma melodia que permanecia apenas na sua mente. A vida muda, os caminhos também, mas o sentimento não quis se metamorfosear.

E sobra lá, você, embaraçado e envergonhado, carregando um relicário empoeirado e démodé. Porque não dá para mostrar para ninguém sem ser olhado como "A melodia já mudou e você ainda está nesse ritmo?". Incompreendido por todos, inclusive por si mesmo, chega o momento de inovar: é preciso negar, é preciso afirmar que não existe, é preciso olhar para os que também estão dançando e tentar acompanhar a nova melodia, por mais que não a ouça: é preciso fingir! Começa, então, com passos desengonçados, desritmados, melodia que não é mais a que se ouve, mas que também não é a que se queria ouvir. Por vezes, tropeça e cai, tamanha encenação e desnorteio. Em outras, a vontade é só de jogar a toalha e desistir. A esperança te faz permanecer no passo: por tanto insistir, a nova melodia há de fazer sentido e, o mundo, a ficar sonoramente harmônico outra vez.

E aí, de tanto tentar dançar outra melodia sem ouvi-la, tropecei, exausta. A platéia ria, apontando para o dançarino descoordenado e que nem se importava mais com as vaias. Acordei exaurida, sem conseguir encontrar ar para respirar. Porque certas dores, por mais que se escondam em outras notas, quando sobem à tona, vêm agudas, estridentes, destoam...e te fazem parar de dançar.


Friday, November 02, 2012

Delusion Angel

Daydream delusion,
Limousine eyelash,
Oh, baby with your pretty face,
Drop a tear in my wineglass,
Look at those big eyes,
See what you mean to me,
Sweet cakes and milk shakes,
I am a delusioned angel,
I am a fantasy parade,
I want you to know what I think,
Don’t want you to guess anymore,
You have no idea where I came from,
We have no idea where we’re going,
Launched in life,
Like branches in the river,
Flowing downstream,
Caught in the current,
I’ll carry you, you’ll carry me,
That’s how it could be,
Don’t you know me?
Don’t you know me by now?

Tuesday, September 04, 2012

15 minutos

Tenho quinze minutos para escrever um texto. Com tempo contado talvez tenha a disciplina necessária para redigir pensamentos tão bagunçados.
Estou em crise existencial. A sociedade e todas as suas regras me parecem erradas, mesquinhas e maldosas. Vontade absurda de virar eremita! Deveria existir a opção "pausa na existência terrena, férias em saturno", alguma CLT que nos desse o direito à férias anuais da raça humana e sua insensatez, porque ficar no mode nonstop é escravidão de alma...






Thursday, January 19, 2012

Fechei o Facebook

"Eu quero fazer silêncio
Um silêncio tão doente
Do vizinho reclamar"

Monday, June 20, 2011

Since 2006

Existe e sempre existiu com a intenção de partilhar ideias.

Não é pela vaidade do reconhecimento alheio, mas pela ideia em forma de letras, pelo registro de pensamentos - por vezes sem tantas cores, mas valiosos por serem meus naquele espaço-tempo.

E a partilha, interessante fato, não requer necessariamente um terceiro (apesar de ser também muito boa). A partilha pode se dar com meu eu de amanhã- metamorfose ambulante de Seixas, onde aprendo com meus anseios passados, visualizo repetições insensatas e mudanças necessárias. É post-it pro futuro.

Tudo o que desperta na alma a criatividade de se mostrar em outras formas, é vício que fica e faz parte. Voilà, meu blog.

(O que cai do telhado? A menina que subia para olhar estrelas!)

Friday, July 23, 2010


leaving is not enough; you must
stay gone. train your heart
like a dog. change the locks
even on the house he’s never
visited. you lucky, lucky girl.
you have an apartment
just your size. a bathtub
full of tea. a heart the size
of Arizona, but not nearly
so arid. don’t wish away
your cracked past, your
crooked toes, your problems
are papier mache puppets
you made or bought because the vendor
at the market was so compelling you just
had to have them. you had to have him.
and you did. and now you pull down
the bridge between your houses,
you make him call before
he visits, you take a lover
for granted, you take
a lover who looks at you
like maybe you are magic. make
the first bottle you consume
in this place a relic. place it
on whatever altar you fashion
with a knife and five cranberries.
don’t lose too much weight.
stupid girls are always trying
to disappear as revenge. and you
are not stupid. you loved a man
with more hands than a parade
of beggars, and here you stand. heart
like a four-poster bed. heart like a canvas.
heart leaking something so strong
they can smell it in the street.

— marty mcconnell

Wednesday, March 24, 2010

I shut my eyes and all the world drops dead.

Alguns dias passam como minutos. Dias que já pareceram meses e que parecem ficar cada vez menores com o passar dos anos. Como Gustavo observou: um ano para alguém de 100 anos não passa de 1/100 de sua vida.
E com o tempo transformando os dias em segundos, em um piscar de olhos não mais seremos.

Carpe Diem em doses astronômicas nessa vida que segue na velocidade da luz.


Friday, February 12, 2010

2 b or not 2 b

Não me interesso por vitrines de roupas e sapatos. Elas não atraem a minha atenção e eu não consigo entender quando dizem "Eu sempre paquerei com aquele modelinho capre..". Esse flerte platônico não condiz comigo.
Alguns chamam isso de falta de vaidade. Mas, sinceramente, me sinto muito bem com essa imunidade-socialista.

Thursday, February 04, 2010

Com todo esmero


Em quantos passos se desfaz um amor?
É de cristal, é de cristal!
Se você fechar os olhos e esquecer que está nas suas mãos...mil pedaços que não se juntam mais.

Sunday, January 31, 2010

É, de você.

Saudade é uma palavra brasileira, tão nossa e só nossa, que nas outras línguas precisam de uma frase inteira para designar o mesmo sentimento. I miss you, Tu me manques,...
Uma palavra só, mas que sai longa e sonora, de forma a ser inconfundível com outra;
A definição vem em mil palavras, letras de música e imagens, mas só o sentir a traduz com precisão.
Em um Domingo-de-casamento-de-espanhol, de forma bem brasileira, sinto saudade. Aguda, minutamente, deixando um silêncio que anseia, conta nos dedos, marca no calendário.

E, por fim, o que interessa é sua metamorfose, talvez simbiose, mistura. Apesar de silabicamente única, a saudade é uma palavra que teima em se confundir com a tal da palavra amor...

Wednesday, January 20, 2010

For-all-the-broken-hearted-n.2


Love will make you do ridiculous things.

Especially love that is slipping away.

So you’ve stood outside her window with a boombox over your head blasting some emo song.

You’ve played the nostalgia card and tried to remind her of all the great times you had together.

You’ve told her you’ll change.

But it’s not happening.

Breaking up, sadly, is hardly as democratic as we’d love to think. When one person truly no longer wants to be in the relationship, do we really want to force them and hope for the best?

One thing I’ve learned from getting my heart broken a few times is this: You can sit in your apartment staring at the t.v., ordering in and snapping at every human you come across. Or you can wake up, go to work, hit the gym and go to dinner with some friends. Either way, you still don’t have her back.

So save yourself from insanity.

Get back to your routine - Routine will distract you.

Give yourself some space - Don’t try to contact her. Don’t visit her websites or look at old photos. You will only drive yourself crazy.

See someone new - It is a romantic thought to believe that you can never find anyone better, but the truth is the numbers and odds are in your favor. We value relationships because it is unnatural to dedicate yourself to one person, that’s what makes monogomy special. This, however, doesn’t mean there aren’t other great people out there you can share a connection with. Just remember not to expect to find the same person, nor should you want to.

“Man, I was thinking about unrequited love. I figure it’s best to just walk that shit off. Find someone else to be excited about (…) What, you ONLY like ice cream? It’s ice cream or nothing? Don’t be an asshole. Learn to love donuts.”

Joey Comeau

Thursday, January 07, 2010

For all the broken-hearted-people


So trust me when I say: if a guy is treating you like he doesn’t give a shit, he genuinely doesn’t give a shit. No exceptions!
(He's not that into you - movie quote)

Monday, December 14, 2009

Oh, can't you see what love has done?


Oh can't you see what love has done?
What it's done to me?

Love makes strange enemies
Makes love where love may please
Soul and its striptease
Hate brought to its knees

The sky over our head
We can reach it from our bed
You let me in your heart
And out of my head... head...


Wednesday, December 02, 2009

Não funciona...


Com o advento do orkut, entre outros meios online de contato e autopromoção, a sua vida se submete ao escrutínio alheio, seus olhares e opiniões que podem variar de acordo com o caráter de quem vê.

A velocidade da propagação da informação é algo admirável, mas isso se estende as suas conquistas e decepções pessoais, o que pode fazer com que você se sinta em uma mesa de autópsia diariamente.
O controle dessa exposição é algo contornável, sendo algo volitivo. O problema é que, na conjuntura atual da sociedade, evitar esses canais é uma forma de se isolar. As convenções sociais formalizaram esses meios de comunicação como preferenciais e evitá-los pode te deixar à margem de tudo e todos.
Afinal, como se preservar nessa nova era em que qualquer informação está a um clique do seu mouse?
Sinto falta de quando essa pergunta não existia.

Thursday, August 13, 2009

Saturno!



Começo de uma idéia que surgiu ao analisar o estar das pessoas.
Todos estão sempre em algum lugar, mas note como a satisfação do estar nunca é plena.
Parto dessa premissa e se você chegar para QUALQUER pessoa do mundo perguntando:

"- Se você pudesse estar em lugar diverso, agora, onde você estaria?" - as respostas poderiam variar, mas o estar sempre poderia se dar em outro lugar. Alguns diriam que estavam bem onde estavam, mas que uma passagem de graça para Paris não faria mal. Os parisienses, por sua vez, reclamariam do frio e desejariam o litoral latino. Os entediados pediriam alguma aventura em outras divisas e os apaixonados à distância diriam a latitude e a longitude do destino com precisão.

Como justificar essa inquietude do estar se, no final, tudo é mundo e se, não importa bem onde você esteja ou pra onde você está indo, de alguma maneira, ao chegar lá, você vai querer estar em outro lugar?

Penso que, talvez, tentemos acreditar que a insatisfação subjetiva poderia ser atenuada com a supressão da suposta insatisfação espacial. Uma das coisas que deve demonstrar alguma evolução no homo sapiens sapiens - e deve se enquadrar em algum conceito de "felicidade" - é o saber estar onde se está, com o que tem, com quem tem e conseguir estar pleno exatamente nesses moldes, precisamente nesse tempo-espaço.

Enquanto permaneço no modo neanderthalis, sigo olhando pras estrelas. E não me perguntem onde gostaria de estar.


"Que minha solidão me sirva de companhia.
que eu tenha a coragem de me enfrentar.
que eu saiba ficar com o nada
e mesmo assim
me sentir
como se estivesse plena de tudo..."

Clarice Lispector

Wednesday, April 22, 2009

O pecado de estar só



Ser solteiro é blasfêmia em terceiro grau na escala dos padrões morais da sociedade.
Partindo dessa premissa, estar em um relacionamento tem um conceito bastante estranho pra mim. Aparentemente, estar comprometido com alguém é uma escolha comparada a coisas como...decidir se você quer ter o cabelo curto ou longo. Falam como se fosse algo ao nosso alcance, algo opcional e que você não escolheu por incompetência sua.
A pressão é indireta e casual, mas sentida de forma gradual e diária:

- Querida, porque você não está namorando?

Meu ímpeto é responder prontamente:

- Ah, porque não tinha pensando ainda nessa possibilidade...mas, só porque você falou nisso, agora vou providenciar! Pode deixar!...Tem algum telefone para encomendar sob medida?

Quantos relacionamentos existem para escapar da pressão social do pecado implícito do estar só?
Ficar sozinho não é fácil, mas não vejo como algo opcional se você espera algo verdadeiro para a vida. É, para mim, pressuposto para encontrar alguém que vá valer meus dias.

E se o oceano incendiar
E se cair neve no sertão
E se o urubu cocorocar
E se o Botafogo for campeão

E se o meu dinheiro não faltar
E se o delegado for gentil
E se tiver bife no jantar
E se o carnaval cair em abril
E se o telefone funcionar

E se o pantanal virar pirão

E se o Pão-de-Açúcar desmanchar
E se tiver sopa pro peão
E se o oceano incendiar
E se o Arapiraca for campeão
E se à meia-noite o sol raiar
E se o meu país for um jardim
E se eu convidá-la para dançar

E se ela ficar assim, assim

E se eu lhe entregar meu coração
E meu coração for um quindim
E se o meu amor gostar então
De mim


(Chico Buarque - E se...)

Monday, March 16, 2009

Em desalinho


Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
A vida não pára...

Enquanto o tempo
Acelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora
Vou na valsa
A vida é tão rara...

Enquanto todo mundo
Espera a cura do mal
E a loucura finge
Que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência...

Monday, December 22, 2008

Guess what? That's me!

"Each relationship, when it ends, really damages me. I haven't fully recovered. That's why I'm very careful with getting involved, because...It hurts too much!! Even getting laid! I actually don't do that...I will miss of the person the most mundane things. Like I'm obsessed with little things. Maybe I'm crazy, but...after you've been screwed over a few times...You... you forget about all your delusional ideas, and you just take what comes into your life."

-I was fine. Until I read your fucking book! It stirred shit out from you, it reminded me how...genuinely romantic I was, how I had so much hope in things and...now it's like...
I don't believe in anything that relates to love, I don't feel things for people anymore
. In a way...I put all my romanticism into that one night and I was never able to feel all this again. Like...somehow this night took things away from me and...I expressed them to you and you took them with you! It made me feel cold, like if love wasn't for me!

(...)


-You know what? Reality and love are almost contradictory for me. It's funny...Every single of my ex-es...they're now married! Man go out with me, we break up, and then they get married! And later they call me to thank me for teaching them what love is, and...that I taught them to care and respect women!
-I think I'm one of those guys.
-You know, I want to kill them! Why didn't they ask me to marry them? I would have said "No", but at least they could have asked!!! But it's my fault, I know that it's my fault, because...I never felt it was the right man. Never! But what does it mean the right man? The love of your life? The concept is absurd, the idea that we can only be complete with another person is...EVIL!
Right?"

in "Before Sunset"

Monday, December 08, 2008




O que será que será
Que dá dentro da gente e que não devia
Que desacata a gente, que é revelia
Que é feito uma aguardente que não sacia
Que é feito estar doente de uma folia
Que nem dez mandamentos vão conciliar
Nem todos os ungüentos vão aliviar
Nem todos os quebrantos, toda alquimia
Que nem todos os santos, será que será
O que não tem descanso, nem nunca terá
O que não tem cansaço, nem nunca terá
O que não tem limite

O que será que me dá
Que me queima por dentro, será que me dá
Que me perturba o sono, será que me dá
Que todos os tremores me vêm agitar
Que todos os ardores me vêm atiçar
Que todos os suores me vêm encharcar
Que todos os meus nervos estão a rogar
Que todos os meus órgãos estão a clamar
E uma aflição medonha me faz implorar
O que não tem vergonha, nem nunca terá
O que não tem governo, nem nunca terá
O que não tem juízo

Monday, December 01, 2008

Em preto e branco

Sentindo falta de não sei o quê; do inominado, do anônimo, do inanimado.
Até aonde sonhar é uma fuga da realidade, sendo covardia?
Anestésico da vida, atenuante das dores, sentir no irreal o seu desejo...

Afinal, se são os dissabores que nos remetem aos devaneios do sonhar, como chamar de covarde aquele que segue seus instintos?
Entre erros, vítimas e consequências, rendo-me à inércia do existir um tanto quanto cinza.

E que venham os sonhos para colorir.

"Te vejo errando e isso não é pecado;
Exceto quando faz a outra pessoa sangrar."

Sunday, November 23, 2008

Simple as it is.



Acordei hoje sem pensar muito nas dores do mundo ou nas minhas.
Lembrei de uma criança que saiu ontem do mar, tossindo e com os olhos vermelhos do sal, ao lado do pai. Ele olhou pra mim me confundindo com sua mãe. Um olhar de carência em busca de cuidado e compreensão que me deixou emocionada. Seu pai riu e o retirou do transe em voz alta "Não, meu amor, não é a sua mãe, deixe a moça"...
Se a vida faz sentido em momentos assim, em um sorriso ou em um olhar, não é tão difícil encontrar motivos para existir.

Da Felicidade

Quantas vezes a gente, em busca de aventura,
Procede tal e qual o avozinho infeliz:

Em vão, por toda parte, os óculos procura,

Tendo-os na ponta do nariz!


Mario Quintana

Monday, November 03, 2008



"There is a pleasure in the pathless woods;
There is a rapture on the lonely shore;
There is society, where none intrudes,

By the deep sea, and music in its roar;

I love not man the less, but Nature more...
"


Lord Byron

Sunday, September 28, 2008

Woody Allen




"To love is to suffer. To avoid suffering, one must not love. But, then one suffers from not loving. Therefore, to love is to suffer, not to love is to suffer, to suffer is to suffer. To be happy is to love, to be happy, then, is to suffer, but suffering makes one unhappy, therefore, to be unhappy one must love, or love to suffer, or suffer from too much happiness — I hope you're getting this down."

"E se tudo for uma ilusão e nada existe? Nesse caso, definitivamente eu paguei caro demais pelo meu carpete."

"Não é só Deus que não existe, tente chamar o encanador nos finais de semana."

"I think crime pays. The hours are good, you meet a lot of interesting people, you travel a lot."

"E se nada existe e estivermos todos no sonho de alguém? Ou o que é pior, e se somente aquele cara gordo na terceira fileira existe?"

"O interessante é que, de acordo com os astrônomos modernos, o espaço é limitado. Esta conclusão é muito reconfortante, principalmente para as pessoas que nunca lembram onde deixaram suas coisas."


Allen: That's quite a lovely Jackson Pollock, isn't it?
Woman: Yes, it is.
Allen: What does it say to you?
Woman: It restates the negativeness of the universe. The hideous lonely emptiness of existence. Nothingness. The predicament of man forced to live in a barren, godless eternity like a tiny flame flickering in an immense void with nothing but waste, horror, and degradation, forming a useless, bleak straitjacket in a black, absurd cosmos.
Allen: What are you doing Saturday night?
Woman: Committing suicide.
Allen: What about Friday night?

"O homem explora o homem e por vezes é o contrário."

"Meu pai trabalhou na mesma empresa durante doze anos. Eles o demitiram e o substituíram por uma maquininha deste tamanho, que faz tudo o que o meu pai fazia, só que muito melhor. O deprimente é que minha mãe também comprou uma igual".

"The man who said "I'd rather be lucky than good" saw deeply into life. People are afraid to face how great a part of life is dependent on luck. It's scary to think so much is out of one's control. There are moments in a match when the ball hits the top of the net and for a split second it can either go forward or fall back. With a little luck it goes forward and you win. Or maybe it doesn't and you lose."

Saturday, September 06, 2008

True



"Viver dentro da verdade, não mentir para si mesmo nem para os outros, só seria possível se vivêssemos sem público. Havendo uma única testemunha de nossos atos, adaptamo-nos de um jeito ou de outro aos olhos que nos observam, e nada mais do que fazemos é verdadeiro."


A insustentável leveza do ser - Milan Kundera